Apesar de sua influência junto às lideranças municipais e ser bem articulado politicamente, o senador Welington Fagundes tem intensificado esforços para viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado em 2026, pois enfrenta uma disputa interna dentro do Partido Liberal (PL) contra o ‘rei das sementes’, o empresário Odílio Balbinotti Filho. 

Em entrevista ao Jornal de Meio Dia, da TV Vilar Real, da TV Vila Real, o bolsonarista firmou que suas andanças são para fortalecer a sigla em Mato Grosso. “A campanha que estamos fazendo é para o fortalecimento do PL, nós temos que ter uma chapa boa de deputados federais e estaduais”, afirmou Fagundes na últiam segunda-feira (27).

Questionado sobre a disputa interna contra Balbinotti, um dos maiores doadores de campanhas eleitorais no Estado, Wellington desconversou, mas enfatizou que o ‘rival’ sequer se filiou ao PL ainda. “Não só Wellington e Balbinotti porque pode ter mais gente, o Balbinotti ainda não se filiou ao PL e o nosso trabalho é trazer mais nomes”, ponderou.

Fagundes explicou ainda sobre os critérios mencionados pelo presidente estadual do PL, Ananias Filho. “Os critérios serão simples, aqueles que quiser ser candidato tem que estar bem junto à população e isso o próprio partido tem que ver, trabalhar. Candidatura a governador não depende só do candidato, depende de toda a conjuntura”, disse. 

O senador deu a entender que sua ‘carta na manga’ será aprovar a lei que dará anistia a bolsonaristas investigados e condenados por participarem dos ataques de 8 de janeiro de 2023,, em Brasília. Contudo, a princípio o projeto de lei, que está travado no Senado, ainda não contempla o ex-presidente Jair Bolsonaro, já indiciado pela Polícia Federal em um dos inquéritos relativos aos atos golpistas. “Como senador ainda tenho um desafio enorme este ano que é aprovar o projeto da anistia porque o presidente Bolsonaro precisa ser o nosso candidato, é a figura mais popular que temos, presidente mais querido do Brasil”, afirmou. 

Por fim, o congressista disse que para 2026 espera que o PL seja protagonista em Mato Grosso nas eleições gerais. “À princípio nós entendemos que temos que ter candidato próprio com um vice que seja na linha da composição e um senador, à princípio o José Medeiros e também outra vaga de Senado para a composição”, encerrou.