O senador Wellington Fagundes (PL) não esconde sua vontade de ser o próximo governador de Mato Grosso. Em entrevista à rádio CBN Cuiabá, na quarta-feira (21), o bolsonarista disse que para alcançar o objetivo político quer conquistar o apoio dos atuais comandantes do Palácio Paiaguás Mauro Mendes (União Brasil) e Otaviano Pivetta (Republicanos). 

"Estou pronto, preparado e energizado para trabalhar muito por Mato Grosso. Ser governador daqui é uma honra para qualquer cidadão e eu nasci aqui e me sinto preparado pra isso. Agora, ninguém é candidato de si próprio. Terei primeiro que convencer a população mato-grossense e trabalhar muito mais ainda", declarou.

Sobre o contexto eleitoral atual, Fagundes destacou a importância das eleições municipais e o papel crucial dos partidos. Ele mencionou que o Partido Liberal (PL) se consolidou como o maior partido do Brasil e possui uma figura carismática, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele enfatizou a importância do PL lançar candidatos a prefeito na maioria dos municípios e reforçou a necessidade de formar coligações, destacando que “o companheiro de hoje pode ser o adversário de amanhã.” No entanto, o senador reconheceu que o sucesso eleitoral depende de convencer a população mato-grossense e de um trabalho ainda mais intenso. "Todas as eleições que disputei foi pelo Partido Liberal. Quero ter esse reconhecimento interno e da população porque sair só porque quero não dá. Tem que sair quem tem condições de ganhar além disso tem as alianças para serem feitas", avaliou.

Fagundes também falou sobre sua trajetória política ressaltando que apoiou Mendes e Pivetta na última eleição quando também se reelegeu ao Senado. "O Mauro eu o apoiei para prefeito e ele me apoiou ao Senado. Depois, fomos adversários e não tivemos problemas. Não faço interferência e não tenho ninguém indicado no Governo dele", revelou.

O senador abordou questões sobre possíveis candidaturas dentro do governo atual. Pivetta já se exclamou que seu "sonho de vida" é ser governador.

Mauro, por mais que seja comedido ao falar de eleições apenas em ano eleitoral, demonstra interesse em disputar o Senado em 2026. "O vice-governador vai ser candidato? Não sei. Se for, vamos disputar. O Mauro vai ser candidato a senador? Não sei. Ele tem a possibilidade de terminar o governo, mas eu gostaria de pedir o apoio dos dois se possível. Eu quero conquistar não quero criar inimigos nunca", garantiu.