Política Segunda-Feira, 10 de Fevereiro de 2025, 16h:12 | Atualizado:

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"Só ações casadas entre Executivo, Legislativo e Judiciário poderão enfrentar as facções", diz deputada Gisela

 

Da Redação

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À jornalistas, nesta segunda-feira(10), a deputada federal Gisela Simona(União Brasil) garantiu que quaisquer ações usadas no enfrentamento às facções criminosas em Mato Grosso ou em outros estados brasileiros, exigirão ações casadas e concomitantes entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 

Ao frisar que o país possui penas duras, mas que estas leis precisam de aplicação e da execução nos processos diários de enfrentamento aos crimes realizados pelos membros destas facções.

A declaração da parlamentar foi dada em entrevista ao programa Noticia de Frente, na TV Vila Real, após ser questionada se a possibilidade de tornar 'terrorismo', os atos das facções criminosas, não abriria espaço para atuações mais incisivas nas investigações contra membros destas facções, a partir desta mudança no código penal. 

Para a deputada Gisela Simona, o país precisa  tomar algumas posições mais duras para enfrentar esta realidade que aponta para um poder paralelo que cresce de forma assustadora no Brasil. Mas  elas não podem vir de um só espaço de poder, mas da parceria entre todos. 

"Mais do que isto, esta mudança exige que as instituições tomem as rédeas desse problema, pois não são as facções que devem mandar, mas a sociedade e o poder público. Mas para isso será necessário que sejam tomadas medidas duras que venham do Executivo, mas balizadas por leis que avalizem estas medidas. E um Judiciário que tenha a mesma compreensão sobre uma punição alta para os crimes cometidos por estes grupos".

Ainda conforme a deputada unista, realizar um enfrentamento que, de fato, surta efeito contra estas organizações criminosas, as mudanças precisam ser amparadas por todos os poderes, não só em novas leis. Ainda que acredite que tornar crime de terrorismo estas ações, sob o ponto de vista da legislação, pode ser a maneira mais rápida de enquadrar as facções e punir seus membros". 

Lembrando, igualmente, que para chegarmos a este sistema carcerário, 'cheio de lacunas' como o temos hoje, tiveram que ocorrer muitos erros em gestões passadas, até que o caos se instalasse. Exigindo, agora, regras severas como as que foram impostas pelo governador Mauro Mendes (União Brasil), que no final de novembro do ano passado criou o programa 'Tolerância Zero' que conta com uma série de ações para combater o crime organizado em Mato Grosso. Mendes também defende que as facções sejam equiparadas aos grupos terroristas pela legislação brasileira, como forma de endurecer o combate à criminalidade.

Gisela Simona acredita que o fato da nova Mesa Diretora da Câmara Federal, comandada desde 1 de fevereiro pelo deputado Hugo Motta, ter sido eleita por um bloco formado por 17 partidos da direita e da  esquerda, há uma grande possibilidade de que temas como estes ganhem notoriedade. Ao pontuar que, inclusive, seu partido, o União Brasil, busca a presidência da Comissão de Segurança Pública naquela Casa de Leis, por entender que pautas importantes como esta, sobre a criminalização das facções, precisam ser debatidas amplamente no país. 

"Vejo que a Câmara dos Deputados, com a composição desta nova Mesa Diretora, tem hoje perfil para enfrentar estas discussões. E algo importante começou a acontecer neste novo ano legislativo, como pautar com antecedência alguns debates, assim dando tempo para a apresentação de propostas sérias. Não só projetos de regime de urgência, mas projetos que realmente tenham como conteúdo, estudos que possam ajudar a mudar este país".





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