Política Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 18h:55 | Atualizado:

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MIASMA

Sobrinha de Márcia tenta reaver bolsas luxuosas e Rolex levados pela PF

Objetos de valor foram apreendidos na Operação Miasma, deflagrada em maio deste ano

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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camila kuhn, operacao-miasma

 

A defesa da empresária Camila Nunes Guimarães Kuhn, esposa de Ernani Rezende Kuhn, sobrinho da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Kuhn Pinheiro, pediu a restituição de oito bolsas de grife de sua propriedade, apreendidas durante a Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal no dia 28 de maio deste ano. Segundo os advogados, o material apreendido não possui nenhuma ligação com as investigações e que a mulher sequer foi alvo da ação.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Miasma para cumprir 32 mandados de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e Distrito Federal. A operação buscou combater possíveis crimes de fraude à licitação e peculato em detrimento da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá.

A primeira das investigações, desenvolvida com a colaboração da Controladoria-Geral da União (CGU), apura a contratação de empresa para o fornecimento de software de gestão documental, por valor aproximado de R$ 14 milhões. As apurações apontam indícios de montagem no processo de adesão à ata de registro de preço, com participação de diversas empresas parceiras, bem como que a liberação e pagamento das licenças do software não possuíam correlação com a efetiva implantação e adesão à funcionalidade.

Após o pagamento de mais da metade do contrato, a prefeitura, por portaria, estabeleceu o uso de sistema de informação diverso para a gestão documental da unidade. A segunda investigação tem como objetivo aprofundar as apurações acerca da formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal.

As diligências investigativas evidenciaram que os veículos empregados na execução dos serviços não pertenciam à empresa contratada, que não possuía capacidade técnica para atender à contratação. Na ocasião, foram apreendidos três telefones celulares, um cheque de R$ 190 mil, assinado pelo empresário Lidio Moreira dos Santos Junior, uma pasta com documentos, computadores, HDs externos, um drone, além de relógios de grife, com Rolex, Tag Heuer, Hublot, além de itens como joias e bolsas, pertencentes ao casal.

O material foi recolhido no endereço de Camila Nunes Guimarães Kuhn e Ernani Rezende Kuhn, no Condomínio Florais dos Lagos, em Cuiabá. No pedido restituição de coisas apreendidas, a defesa de Camila Kuhn alega não possuir qualquer nexo com o objeto das investigações, mas que mesmo assim, foram apreendidos diversos bens em sua residência.

Entre os itens, de acordo com a empresária, estão joias e bolsas de sua propriedade. No requerimento, a empresária aponta que os itens são de uso pessoal, possuem origem lícita, não possuem relação com as investigações, bem como não havia ordem específica para apreendê-los, não existindo assim qualquer impedimento para a sua imediata restituição.

Foram juntados documentos que comprovam a propriedade dos bens, atestando assim sua posse e a legalidade dos mesmos. A defesa de Camila Kuhn pontuou ainda que os bens dela não servirão para a elucidação dos fatos investigados, uma vez que bolsas de uso pessoal não nutrem relação alguma com investigação de suposto crime licitatório.

O material, segundo os advogados, não possui qualquer relevância probatória ou material para a apuração, ressaltando que seu Imposto de Renda aponta o recebimento de R$ 7 milhões nos últimos três anos. O requerimento será analisado pelo juízo da Sétima Vara Federal Criminal de Mato Grosso.

“Além disso, importante ressaltar que a requerente possui uma fonte de renda significativa e estável, proveniente de herança, tendo plena capacidade de adquirir as bolsas que foram apreendidas de forma lícita, conforme atestado pelas declarações de imposto de renda em anexo. A título de exemplificação, conforme consta em seu imposto de renda, só a título de herança reconhecida judicialmente, referente a empresa familiar Reical Indústria e Comércio de Calcário Ltda, a requerente recebeu mais de R$ 7 milhões anuais em 2021, 2022 e 2023”, diz trecho do pedido.





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Comentários (1)

  • Paulo

    Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 20h23
  • Kkkk, a garota é milionária, o pé rapado é o marido. Ela é herdeira de milhões.
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