Terça-Feira, 07 de Outubro de 2014, 22h39
Deputado defende o uso da bicicleta como transporte alternativo
Da Redação
Projeto de lei que institui a Política de Mobilidade Sustentável e incentivo ao Uso da Bicicleta está apto para apreciação em Plenário, a partir desta semana. De autoria do deputado Romoaldo Júnior (PMDB), a matéria foi inspirada na Lei nº 15.318, de 13 de fevereiro de 2014, do Estado de São Paulo, que visa priorizar os meios de transporte não motorizados e promover a melhoria do meio ambiente, trânsito e saúde. Romoaldo diz que o estímulo ao uso desse meio de transporte tem se mostrado de tal importância que tramitam hoje, na esfera federal, dois projetos que visam fomentá-lo como alternativa real.
“É o veículo mais adequado e democrático para se garantir cidades melhores, mais limpas e silenciosas e uma população mais saudável”, avalia o deputado. Não precisa ir muito longe para perceber que a utilização da bicicleta como veículo de transporte alternativo ainda é baixo no Brasil. Segundo dados da Associação Nacional do Transporte Público (ANTP), correspondeu em 2011 a apenas 3,1% das viagens.
É importante lembrar que é um meio de transporte adaptável para todo tipo cidade, independentemente do clima, topografia, número de habitantes, providos ou não de recurso e dá como exemplos as Cidades de “Copenhague (onde neva em boa parte do ano), São Francisco (que possui topografia mais-acidentada que São Paulo), Nova lorque (com uma população de megacidade) ou Bogotá (com pouco orçamento municipal) desmontam os mitos mais elementares sobre a bicicleta”.
“Portanto, a inserção da bicicleta no dia-a-dia depende, e muito, das ações políticas e sociais de cada local, adotando medidas bem sucedidas em outras cidades, mas sempre as adequando às realidades locais”, acrescenta.
O deputado destaca que em uma época em que as regiões metropolitanas vivem situação de vias saturadas – fazendo com que os cidadãos gastem horas em deslocamentos – o uso da bicicleta favorece a economia diária e melhora a qualidade de vida, hoje marcada pelo sedentarismo e obesidade. Portanto, a bicicleta, associada à malha do transporte público, se torna uma ferramenta rotineira para beneficiar o cidadão, o trânsito, a economia e o meio ambiente.
Do ponto de vista de saúde da cidade e da sua população, o ciclismo representa um excelente filtro na diminuição de emissão de CO2 na atmosfera, além disso, contribui para diminuir o sedentarismo das sociedades modernas, mostrando- se, inclusive, como uma questão de saúde pública, vez que pessoas que praticam esportes têm menos chances de desenvolverem diversos tipos doenças.
\"É comprovado que o uso da bicicleta como meio de transporte integrado aos meios coletivos, proporciona a garantia de um deslocamento adequado, eficiente e seguro”, diz Romoaldo Júnior.
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