Cidades

Sexta-Feira, 03 de Julho de 2015, 10h26

VOLTA AO TRABALHO

Médicos de Cuiabá acabam com greve

GAZETA DIGITAL

Os médicos da rede pública de saúde de Cuiabá retornam 100% às atividades hoje (03). A decisão foi tomada em assembleia realizada ontem (02), depois que a Justiça de Mato Grosso declarou a ilegalidade da greve que já durava 17 dias e determinou o retorno imediato dos profissionais aos trabalhos com multa prevista em R$ 20 mil por hora de descumprimento. 

Apesar da retomada aos trabalhos, os profissionais vão recorrer da decisão e continuam em estado de greve. A decisão da desembargadora Maria Helena Póvoas, que foi publicada dia 1º e atendeu pedido liminar da Prefeitura, prevê ainda desconto dos dias já parados, caso o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) não cumpra a determinação assim que notificado. 

Segundo o Sindimed, a categoria retoma os trabalhos, mas em estado permanente de denúncias. Os profissionais irão expor à sociedade todas as irregularidades que forem encontradas nas unidades de saúde do município, além de continuar as manifestações com a exposições de faixas e panfletos.

A desembargadora havia considerado o movimento legal e determinado que o sindicato garantisse o funcionamento de 100% das atividades de urgência e emergência e de no mínimo de 70% nos demais atendimentos. Porém, a Prefeitura alegou à justiça que o Sindimed teria apresentado à administração municipal uma escala de atendimentos que previa paralisações de 100% das atividades e que ocorreria verdadeiro “black out” na prestação do serviço.

Comentários (2)

  • Lourdes |  03/07/2015 12:12:21

    A greve s[o serviu para queimar o filme dos médicos.

  • Thiago |  03/07/2015 12:12:17

    Vergonha alheia por parte de categoria!!! Inúmeros médicos fizeram e aderiram ao movimento em revolução digital, porém na hora de mostrar a cara e exigir melhorias, não o fazem. Na última reunião datada ontem, somente 9 médicos compareceram, e o restante que brada via whatss??? Não passa falsos moralistas! Em último caso, sou obrigado a concordar com a nota emitida pela assessoria do prefeito, que menciona a greve por um ''pequeno'' número de médicos, sem força!

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