Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2021, 10h20
POLÍCIA PENAL NA MIRA
PC escala "grupo de elite" para investigar policiais grevistas
Policiais penais estariam se recusando a receber presos nas cadeias do Estado; greve foi declarada ilegal
WELINGTON SABINO
Da Redação
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), setor especializado da Polícia Judiciária Civil em investigar organizações criminosas -, vai entrar em ação para apurar a conduta de todos os policiais penais que estão descumprindo decisões judiciais, levando adiante a greve declarada ilegal e se recusando a receber presos. Existe, inclusive, a possibilidade de prisões serem efetuadas em decorrência dos atos de desobediência e afronta ao Poder Judiciário e ao Poder Executivo Estadual.
A autorização para a GCCO investigar servidores e membros do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso ( Sindspen-MT) consta numa portaria assinada por Gianmarco Paccola Capoani, delegado-geral da PJC em substituição, e publicada no Diário Oficial do Estado (Iomat). No documento, ele cita três decisões judiciais proferidas por desembargadores do Tribunal de Justiça que declararam a ilegalidade do movimento grevista, fixaram multa diária de até R$ 200 mil e mandaram bloquear contas do Sindspen e seus diretores, mas que estão sendo ignoradas pelos policiais penais.
Conforme a portaria, mesmo com tais medidas, os servidores do sistema penitenciário continuam se recusando a receber detentos e realizar outras tarefas relativas ao funcionamento das unidades prisionais, o que tem obrigado que os policiais civis executem tais funções e fiquem em alerta o tempo todo.
“Designar a Gerência de Combate ao Crime Organizado - GCCO/PJC, para sem prejuízo das atribuições da Unidade Policial, atuar na apuração de todos os fatos ocorridos na região metropolitana e relacionados ao impedimento de recusa de presos, por parte de servidores públicos das unidades prisionais destinatárias, devendo ser instaurados e concluídos os procedimentos respectivos, bem como proceder ao alinhamento das ações investigativas com a Diretoria Metropolitana e demais unidades da Diretoria de Atividades Especiais, as quais permanecerão com as atribuições na vigilância e remanejamento dos custodiados”, diz trecho da portaria que entrou em vigor nesta segunda-feira (27).
No documento, o delegado Gianmarco Capoani observa que é obrigatoriedade legal e institucional da instituição a apuração de eventuais crimes envolvendo servidores públicos em decorrência de eventuais impedimentos no ato de recebimento de presos, dentre outros. Ressalta ainda que em razão do anunciado movimento grevista a Polícia Judiciária Civil deverá permanecer em estado de alerta e com sistema de escalas excepcionais.
A greve dos policiais penais foi deflagrada no dia 12 deste mês. Eles exigem reajuste salarial e equiparação com outras categorias da segurança pública, como as Polícias Civil e Militar. Desde então, os desembargadores José Zuquim Nogueira, Antônia Siqueira Gonçalves e Pedro Sakamoto já assinaram decisões declarando o movimento ilegal, determinando o retorno dos policiais penais ao trabalho e autorizando bloqueio de contas, bem como aplicação de multa diária de até R$ 200 mil ao Sindspen e de R$ 50 mil aos diretores.
Nas decisões, foram apontadas que a greve causa inúmeras consequências gravíssimas para a coletividade e todo o sistema de segurança do Estado. Apesar disso, os servidores continuam de braços cruzados.
Ademir | 28/12/2021 14:02:55
Fico imaginando estes tipinhos de poliiais penais fazendo isso agora com a Justiça e sociedade, o que não fazem à s escondidas!!!! Primeiro que não tem porte nem estudo pra serem guardinhas de supermercado, agora imaginem serem beneficiados e ainda quererem mais e mais , e mais!!!! PAD Jà e prisão JÃ!!!!
José Lacerda | 28/12/2021 14:02:21
Só espero que a falta de diálogo não se transforme em tragédia
O meu no seu | 28/12/2021 13:01:16
Vocês criaram a situação, apartir que atenderam os loby das categorias, com exigência de nÃvel superior pra um cargo de nÃvel ou fundamental agora quererem partir pra Brutalidade seja prudente e atende as exigências do cargo, vai ser em breve a PM que também vai exigir graduação pra um cargo de nÃvel médio, canhaem Vix coisas do Brasil sem rumo
Realista | 28/12/2021 13:01:03
Tirando a parte cômica de "Grupo de elite", tem que demitir esses carcereiros desocupados mesmo. É muita esperteza, tá fácil demais: Eu escrevo um projeto de lei que autorize triplicar meu salário e diminuir minha carga horária, penduro no saco de um deputado para aprovar e fica tudo certo! Só no Brasil e em MT mesmo! Duvido que a população está sentindo qualquer diferença com essa greve!
João José | 28/12/2021 12:12:57
Essa vagabundos quiseram virar polÃcia penal, agora querem fazer greve!! Que continuassem a ser carcereiros. PolÃcia não pode fazer greve otários!!!
Roberto | 28/12/2021 12:12:31
Tem que saber hora de parar, quiserem virar polÃcia é só prestar concurso.
Bastiana cacerense | 28/12/2021 11:11:45
Fora Mauro Mendes
Antonio Lima | 28/12/2021 11:11:42
Fora Mauro Mendes governo corrupto
Rafa | 28/12/2021 10:10:58
Grupo de elite...kikikakikkaikiikkkiaa.
Jovem | 28/12/2021 10:10:58
Não entendo porque nenhuma carreira do estado pede equiparação com o salário de professor?
Octávio Augusto Regis de oliveira | 28/12/2021 10:10:57
DESGOVERNO em ACAO, não ESMORECAM DIANTE DA TIRANIA DO MENTES, A SOCIEDADE APOIA ESSA JUSTA REINVIDICACAO, ou pedir aumento e crime,CRIME MENTES E CORRER ATRAS DE BRT ENQUANTO O POVO COME OSSO, CRIME E ROUBAR RGA E BENEFICIAR EMPRESARIOS, CRIME E NAO DAR AS PERDAS SALARIAIS AOS VALOROSOS SERViDORES PUBLICOS, portanto policiais que muito honraram este Estado MT, não se DEIXEM INTIMIDAR pois vcs. ESTAO apenas REINVIDICANDO o JUSTO, se prender alguém terá que prender todos os policiais penais E MAIS A SOCIEDADE QUE APOIA
Claudomiro CPA4 | 28/12/2021 10:10:49
Essa greve aà tô só queimando o filme dos carcereiro tá ligado?
Ludio | 28/12/2021 10:10:44
Nunca tinha visto em MT tamanha repressão e guerra psicológica contra uma greve de funcionários públicos; nem mesmo quando a própria PolÃcia Civil se rebelou no governo do Blairo Maggi e quase invadiram seu prédio,inclusive me parece, não houve nenhuma prisão e punição!!! Parabéns Mauro empresário,seu governo ficará marcado pela prepotência,arrogância e ódio contra os funcionários públicos e aposentados!!!! Haja cadeia para colocar tantos agentes penais!
Cleide | 28/12/2021 10:10:32
Resultado das aberrações jurÃdicas de transformar carreira de nÃvel médio em carreira de nÃvel superior. Para ser de nÃvel superior deveria ser por concurso. Pergunta pra qualquer policial militar se trabalham apenas 7 ou 8 dias no mês, vendem seus plantões e trabalham menos ainda e ainda dormem em seus dias de trabalho. Enfim, eis o que criaram. Trabalhar, que é bom, não querem.
Andrei | 28/12/2021 10:10:30
Grupo de combate à organização criminosa, irá investigar policiais penais que estão de greve? Quando a pjc fez greve por 60 dias quem investigou? Quem investigou as verbas do governo federal para governo do estado, contratos sem licitação? Quem investigou o filho do governador, do secretário bustamente que estão ganhando todas as licitações do estado? Inclusive do muro do Hmenon em VG de 8 milhões? Mas vão investigar quem está lutando por seus direitos? Quem aqui nunca lutou por seus Direitos? Mais de 20 MIL MANDADOS DE PRISÃO EM ABERTO, SEM CUMPRIR? Quem coloca a sociedade em risco? Mas querem investigar pais e mães de familia honestos por reivindicar um salário justo? Se alguém tem alguma dúvida pesquise a LEI 389/ 2010 e veja os critérios para ser um policial penal , para que possa mudar de classe , EXIGE ATE DOUTORADO, MESTRADO, PHD , receber R$ 3.150 incial é justo? Quem das demais forças de segurança exige nÃvel superior para que possa mudar de classe? Acredita que com R$3.150 consiga pagar um Mestrado? Isso é um absurdo....
Felipe | 28/12/2021 10:10:24
Investigar policiais penais é fácil, quero ver investigar PC que adora um cafezinho de traficantes, juiz que gosta de vender sentença, governo mergulhado em corrupção, não vamos retroceder anota ae, agora virou questão de honra
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