A Associação dos Empresários do Distrito Industrial (AEDIC) adotou medidas judiciais, contra o governo do Estado, por conta do aumento de impostos e falta de aplicação dos recursos. Após impetrar um mandado de segurança, no Tribunal de Justiça, por meio da Federação das Indústrias no estado de Mato Grosso (FIEMT), questionando os critérios adotados pelo Executivo, para o aumento da UPF/MT de R$ 46 para R$ 105,83, a categoria solicita uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para saber aonde estão os R$ 4 bilhões, arrecadados nos últimos três anos, sem qualquer investimento.

O secretário-geral da associação, José Augusto Curvo, o Tampinha denuncia que além de barrar o crescimento do Estado triplicando as taxas de contribuição, a exemplo do acréscimo de 74% em 2014 da TACIN, o governo ainda coloca em risco a vida de mais de 10 mil funcionários que trabalham nas 242 fábricas instaladas no Distrito. \"Nós temos o único Distrito Industriário do país que não tem brigada de incêndio. Entre a Simarelli e a Locatelli estão armazenados mais de dois mil litros de combustível, óleo diesel e gasolina. Temos recursos para investimento e evitar um desastre, mas para onde está indo todo este dinheiro? Pessoas de bem trabalham ali sem condições mínimas, não há ponto de ônibus, iluminação, estamos abandonados\", disse.