Economia

Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2025, 16h46

MINHA CASA, MINHA VIDA

MT registra 20 mil contratações de casas populares em 2024

GAZETA DIGITAL

 

Mato Grosso obteve mais de 20 mil contratações de unidades habitacionais desde a retomada do programa “Minha Casa, Minha Vida”, entre o ano de 2023 até o fim do ano passado. Conforme o governo federal, neste período há registros de contratações em 104 dos 142 municípios do estado.

No ranking das cidades mato-grossenses com maior número de contratos, Cuiabá lidera com 6.458. Em seguida, na sequência das cidades que mais contrataram estão Várzea Grande, com 4.377 unidades, e Primavera do Leste (231 km ao sul de Cuiabá), com 1.660. Rondonópolis (212 km ao sul) ocupa a quarta posição com 1.252 e Sinop (500 km ao norte) está em quinto com 835 habitações.

O Estado também teve a maioria das contratações financiadas pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Nesta categoria foram realizadas 16.706 contratações.

A modalidade é feita com programa com recursos do FGTS destinada a famílias residentes em áreas urbanas com renda mensal bruta em até R$ 8 mil.

Comparando aos estados da região centro-oeste, Mato Grosso ocupa a segunda posição com relações a unidades habitacionais contratadas. O estado de Goiás lidera com cerca de 83 mil contratações totais. Em seguida, Mato Grosso do Sul com 19.828 e o Distrito Federal com 12.177.

A maior parte das mais de 1,26 milhão de unidades contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida localiza-se na Região Sudeste, onde o programa já contratou 548.865 moradias. Em seguida aparece o Nordeste, com 309.855 contratações, e na sequência aparecem as regiões Sul (219.516), Centro-Oeste (134.983) e Norte (55.663).

Nacional

O programa nacionalmente conseguiu 1,268 milhão de residências contratada, superando em 25 % a meta estabelecida para até 31 de dezembro de 2024. A meta para o fim de 2026 é chegar a 2 milhões. Mais da metade (53%) dos lançamentos do setor imobiliário no país no último trimestre de 2024 foram movimentados pelo programa.

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirma que nesse período o programa teve grande avanços.

“Nós avançamos muito no programa que, além de realizar o sonho da casa própria, gera emprego, renda e desenvolve o país”, aponta Filho.

O secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Augusto Rabello, acredita ser um cenário promissor e que o orçamento em 2025 será ainda maior.

"Nós temos para 2025 um orçamento recorde. São quase R$ 140 bilhões para prover casa própria e financiamento. Estamos fazendo um trabalho forte de retomada de obras paralisadas e facilitamos o acesso ao crédito", explicou Rabello.

"Fechamos 2024 com cerca de 38 mil entregas e quase 50 mil obras retomadas. Da meta combinada com o presidente Lula, de 2 milhões de contratações até o fim de 2026, já passamos da metade. É um cenário promissor. Vamos ver literalmente pelo Brasil inteiro casa nova chegando", completou.

Novidades

Entre as principais inovações na retomada do programa habitacional em 2023 estão a isenção de prestações para quem recebe Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC), a possibilidade de famílias de baixa renda usarem depósitos futuros do FGTS como garantia para a casa própria, a incorporação de varandas aos projetos, além de bibliotecas e equipamentos esportivos nos conjuntos habitacionais. A escolha dos locais também passou a levar em conta a proximidade de equipamentos públicos, como escolas, unidades de saúde e conexão com o sistema de mobilidade.

A Faixa 1 do programa, voltada para o público de baixa renda e com maiores percentuais de subsídio, também foi atualizada. A renda familiar bruta para enquadramento passou de R$ 2.640 para R$ 2.850 para os imóveis urbanos.

As Famílias com renda bruta de até R$ 8 mil também passaram a ter direito ao financiamento do programa habitacional do Governo Federal. O valor máximo passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil.

Histórico

Desde sua criação, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida já entregou 8,4 milhões de unidades habitacionais em todo o Brasil. Dentre as diretrizes estão à recolocação das famílias de baixa renda, assim como famílias em áreas de risco, afetadas por desastres naturais e a inclusão de conceitos de sustentabilidade.

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