Quinta-Feira, 08 de Maio de 2014, 22h31
Justiça decreta quebra de sigilo da Petrobras e de ex-diretor
UOL
A Justiça Federal do Paraná decretou nesta quinta-feira (8) a quebra do sigilo bancário da Petrobras em transações financeiras que envolvam contratos firmados para a construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Também determinou a quebra do sigilo bancário do ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal durante operação Lava Jato.
A refinaria Abreu e Lima é alvo de suspeitas de superfaturamento. As investigações da PF tentam apurar se os recursos repassados para a construção da refinaria teriam abastecido um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, que segundo a PF era chefiado pelo doleiro Alberto Yousseff, também preso durante a operação Lava Jato.
A decisão da Justiça do Paraná acata um pedido do Ministério Público Federal. Além da estatal e o ex-diretor, também terão as contas bancárias investigadas outras seis pessoas.
Segundo a Justiça Federal, a quebra de sigilo será feita em transferências da Petrobras feitas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013 para a construtora Camargo Corrêa e para as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços de Pesquisa. De acordo com o jornal \"Folha de S.Paulo\", as investigações da PF apontam essas empresas eram usadas para lavar dinheiro. Uma das hipóteses da PF é que a Sanko-Sider repassava a políticos dinheiro que recebia da Petrobras.
A sentença determinou ainda a quebra do sigilo bancário das empresas GFD Investimentos e da Sanko Sider e Sanko Serviços de Pesquisa.
A Petrobras tem 20 dias para apresentar as informações da quebra de sigilo, informou a Justiça Federal. Os dados devem discriminar as transferências, as datas, os valores e as contas envolvidas na construção da planta de refino de petróleo.
\"A Petrobras deverá apresentar em 20 dias o resultado da quebra discriminando as transferências, data, valor, contas envolvidas, por empresa acima referida, discriminando ainda as transferências a essas empresas relacionadas a pagamentos por obras, produtos ou serviços na Refinaria Abreu e Lima\", diz trecho da sentença.
A decisão de hoje é do juiz federal Sergio Moro.
Procurada pela reportagem, a Petrobras informou que ainda não foi intimada da decisão e disse que reafirma o \"compromisso de continuar colaborando com o Poder Judiciário para esclarecimento dos fatos\".
Justiça proíbe iFood de cobrar valor mínimo para pedidos
Segunda-Feira, 10.02.2025 00h05
Walter Salles sobre Oscar: “Não somos favoritos a nada”
Domingo, 09.02.2025 23h00
Rispidez e demissões: Datena dá trabalho nos bastidores do SBT
Domingo, 09.02.2025 22h00
Polícia afirma que Brasil se tornou paraíso dos hackers
Domingo, 09.02.2025 21h00
Com bronquite, Papa Francisco pede ajuda para terminar discurso
Domingo, 09.02.2025 20h00