O presidente da Argentina, Javier Milei, seguirá os passos do aliado Donald Trump e retirará o país da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi confirmada nesta quarta-feira (5/2) pelo porta-voz presidencial, Manuel Adorni.

No dia da posse, em 20 de janeiro deste ano, o presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva que determinava a retirada imediata do país da OMS. Agora, Milei, que está cada vez mais próximo de Trump, decide fazer o mesmo.

Segundo o porta-voz argentino, um comunicado com instruções sobre o que deve ser feito foi encaminhado à chancelaria do país. Ao anunciar a medida nesta quarta, na Casa Rosada, Adorni expressou críticas à OMS, que é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).

“O presidente Javier Milei instruiu o chanceler Gerardo Werthein a retirar a Argentina da OMS. A medida se sustenta nas profundas diferenças a respeito da gestão sanitária durante a pandemia, que junto com o governo de Alberto Fernández nos levou ao maior confinamento da humanidade”, disse Adorni.

O porta-voz pontuou ainda que o governo argentino não permitirá que “um organismo internacional intervenha” na soberania do país.