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Sexta-Feira, 25 de Julho de 2014, 13h09

Polícia faz buscas pelo corpo de Eliza Samudio nesta sexta

Terra

Sete viaturas com equipes da Polícia Civil chegaram ao terreno em Vespasiano (MG), região metropolitana de Belo Horizonte (MG), por volta das 10h30 desta sexta-feira para as busca pelo corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. As escavações na rua Aranha, bairro Santa Clara, começaram em seguida. No início da manhã, o delegado Wagner Pinto chegou a cogitar o adiamento do trabalho devido à chuva forte que cai no entorno da capital desde a madrugada. 

As buscas ocorrem no local onde Jorge Lisboa Rosa Sales, primo do ex-jogador do Flamengo, disse que viu a ex-amante do atleta ser enterrada após ter sido morta pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Macarrão. 

O advogado que acompanha o primo de Bruno, Nelio Andrade, insiste que a polícia continue a escavação, afirmando que Jorge está \"muito convicto\" da localização do corpo. Segundo o delegado Wagner Pinto, cerca de 30 policiais, entre peritos e investigadores, trabalham no local.

Ontem, o primo de Bruno indicou à polícia o local onde estaria o corpo de Eliza. Jorge chegou a Belo Horizonte, por volta das 5h da madrugada, escolatado por policiais militares do Rio de Janeiro. Ele estava acompanhado pelo advogado Nélio Andrade, ligado à rádio Tupi, também do Rio. Anteriormente, em entrevista à emissora, o jovem disse saber onde estava o corpo, pois teria ajudado a enterrá-lo.

Segundo o advogado, Jorge contou que saberia mostrar o local se eles saíssem da casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que seria o executor da vítima, e que seria perto do aeroporto de Confins. Após cerca de duas horas, o rapaz conseguiu indicar um lote vago, na região metropolitana de Belo Horizonte, porém mais perto do sítio de Bola que do aeroporto. Mas como ele havia diantado, a área tinha um coqueiro e vegetação alta. \"Ele deu 100% de certeza de ser ali\", afirmou o delegado Wagner Pinto, um dos responsáveis pela investigação.

O advogado que acompanha Jorge disse que o primo de Bruno se emocionou e chorou ao chegar ao local. O delegado havia encontrado o grupo em uma Companhia da Polícia Militar. Então, Jorge foi levado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, onde foi ouvido das 17h até por volta das 20h30.

 

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