Terça-Feira, 20 de Maio de 2014, 05h35
Estado retoma obras de duplicação da estrada do Moinho
Da Redação
A postura de cobrança do deputado estadual Zeca Viana (PDT-MT) tem surtido efeito. A atitude já o coloca entre os parlamentares mais fiscalizadores das ações do governo. As obras da Estrada do Moinho, em Cuiabá, por exemplo, foram retomadas há poucos dias, mas, estão longe de serem concluídas, uma condição de inúmeras outras.
No início do mês o deputado havia citado a obra quando questionou a pressa do governo em fazer concessão para a iniciativa privada de rodovias estaduais e implantar novos pedágios.
No acompanhamento in loco da equipe de comunicação do parlamentar sobre o andamento da obra, a surpresa foi flagrar uma das máquinas atoladas enquanto estava em operação na sexta-feira passada. Um dos operários explicou que a terra ainda está muito úmida por conta das chuvas recentes e disse que a previsão é que a duplicação seja concluída em três meses. Ou seja, não ficaria pronta a tempo da Copa do Mundo. Afinal, seria necessária uma força-tarefa para o cumprimento do novo prazo.
Em entrevista recente à imprensa, o deputado Zeca Viana afirmou que a população teria da Copa do Mundo “o legado de obras mal construídas, pouco fiscalizadas e inacabadas e além disso, trânsito caótico”. “Nós precisávamos representar bem o Estado. Mas, infelizmente os nossos gestores não souberam aproveitar o momento”.
Vale ressaltar que a obra da Estrada do Moinho era realizada já em junho do ano passado. As chuvas recomeçaram recentemente.
A falta de planejamento do Governo tem sido alvo de críticas do deputado. “Nós sabíamos que a Copa vinha para cá desde 2009. Começamos a fazer obra em 2012”, costuma lembrar. Ele assinala que desde o início do seu mandato tem feito alerta sobre o fraco andamento das obras e a qualidade delas.
De acordo com Zeca, o certo era fechar uma rua ou avenida e abrir trincheira, fazer a obra e liberá-la e depois fechar outra avenida e a trincheira. “Não, o governo resolveu fazer buraco na cidade toda. O resultado é caos e altos custos à população”, como ele avalia.
A obra de duplicação da Estrada do Moinho tem 4,42 km de extensão, mas foi orçada em R$ 23,6 milhões, ou seja, quase R$ 6 milhões por quilômetro. O parlamentar também chamou a atenção para esses gastos na tribuna da Assembleia Legislativa.
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