Domingo, 25 de Maio de 2014, 12h17
OPERAÇÃO ARARATH
PCH serviu de laranja para abastecer políticos do Estado, diz PF
Recursos repassados a empresa serviam para esquemas espúrios da política de MT
RAFAEL COSTA
Da Redação
Folhamax
A Polícia Federal suspeita que a empresa São Tadeu Energética, uma Pequena Central Hidrelétrica, de propriedade do empresário Mauro Carvalho, serviu como mera ponte de recursos para abastecer financeiramente o grupo político do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR). A empresa serviria como “laranja”para dissimular valores financeiros destinados a “esquemas espúrios da política mato-grossense”
Empresário do ramo de bebidas, Mauro Carvalho foi coordenador financeiro das três últimas campanhas eleitorais do atual prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e mantém relações próximas com Maggi. Um documento apreendido no dia 21 de novembro de 2013, indicou que o empresário Junior Mendonça, a mando de Eder Moraes, efetuou depósito de R$ 388,5 mil para a São Tadeu Energética.
Trata-se de uma quantia financeira usada para quitar parte da dívida da São Tadeu Energética com o Bicbanco. A PF suspeita que Blairo Maggi seja o “devedor solidário” na operação.
Em uma tabela apreendida, desta vez na casa de Eder Moraes, é exposto o controle ilícito de atividades financeiras, e a São Tadeu Energia novamente aparece como beneficiária de recursos contraídos como resultados de simulacro de empréstimo na ordem de R$ 788 mil. É revelado ainda que Júnior Mendonça pagou uma pesquisa ao governador Silval Barbosa (PMDB) no valor de R$ 550 mil e ainda financiou a convenção do PMDB no valor de R$ 150 mil.
O juiz federal Jefferson Schneider observa fortes indícios de que a empresa São Tadeu Energética movimentou recursos financeiros de operação ilegal que se destinava ao grupo político do qual Eder Moraes coordenava financeiramente. Como beneficiários do dinheiro fraudulento se beneficiaram empresas de comunicação e autoridades políticas de Mato Grosso.
Otaviano Pereira | 25/05/2014 21:09:42
O BATOM NA CUECA DO ANO! O prefeito Mauro Mendes foi pego emprestando R$ 3,4 milhões do fora da lei Júnior Mendonça.em plena campanha eleitoral. Depois de eleito beneficiou o Júnior Mendonça com uma contratação sem licitação na Prefeitura de R$ 3,7 milhões. Essa conexão é grave! Tem que ser investigada a fundo, pois envolve dinheiro público. E preciso o prefeito se explicar melhor, pois só dizer que declarou o valor no IR não basta. Aliás, sobre o empréstimo o prefeito diz que não pagou até hoje nenhum centavo de juros e nem do valor principal. Essa conversa tem gato na tuba. O povo cuiabano não é burro!
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