Economia Quinta-Feira, 25 de Julho de 2024, 19h:30 | Atualizado:

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CRISE NO ASFALTO

Justiça autoriza RJ de transportadora com dívidas de R$ 56 mi

Ações de execuções contra o grupo ficam suspensas por 180 dias

Da Redação

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transportadora

 

A Justiça de Mato Grosso deferiu o processo de recuperação judicial do Grupo Mally, que atua no ramo de transportes e logística. No despacho, proferido pela juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, o conglomerado, composto por quatro empresas e mais dois produtores rurais, aponta para a existência de dívidas que ultrapassam R$ 56 milhões.

Fazem parte do Grupo Mally as empresas AMR Gestão Logística, ANMA Holding e Participações, Mally Transportes e Serviços, AME Transporte Rodoviário de Carga e os empresários Alan Cristian Mota Flores e Emanuely Oliveira Ramalho. O conjunto de empresas tem endereços nas cidades de Cuiabá, Comodoro, Vilhena (RO), Balsas (MA) e Acará (PA).

Na petição, a banca jurídica responsável pelo pedido, explica que as atividades do grupo foram iniciadas em 1983, no município de Comodoro, com a fundação de uma empresa focada no beneficiamento de arroz, em mercearia e no ramo cerealista.

Em 2017, a família adquiriu a empresa Mally Transportes e Serviços e, anos depois, Alan e Emilly, netos dos fundadores, se tornaram sócios da empresa, que passou a se chamar AMR Gestão Logística. Enquanto isso, a empresa individual, fundada pelos avós de Alan e Emily foi transformada na ANMA Holding e Participações. A última empresa criada, já em 2020, foi a AME Transporte Rodoviário de Cargas.

Os problemas financeiros do grupo começaram em 2018, com a Greve dos Caminhoneiros, que parou quase que por completo o transporte de cargas e mercadorias em todo o Brasil. Dois anos depois, a pandemia da Covid-19 acentuou o problema, agravado em 2021 com a alta no preço dos combustíveis, principal insumo das empresas.

“O setor de transportes foi muito afetado pelas recentes crises pelas quais o país passou e passa e, no caso deste grupo, a inadimplência de um dos seus principais clientes criou um grande descompasso no faturamento das empresas, agravando a situação”.

Ao analisar o pedido, após a realização da chamada constatação prévia, Anglizey destacou que a perícia realizada nos documentos apresentados, bem como nas empresas e propriedades do conglomerado, confirmou que o grupo preenche os requisitos necessários para o deferimento do pedido. 

Com o deferimento, ficam suspensos por 180 dias as execuções promovidas contra o Grupo Mally, incluindo todas as empresas que o integram e os empresários sócios delas. Além disso, a juíza determinou o prazo de 60 dias para que o Grupo apresente o Plano de Recuperação Judicial.





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Comentários (2)

  • Beatriz

    Sexta-Feira, 26 de Julho de 2024, 20h10
  • Engraçado mesmo com a pandemia foi o ano que nós mais ganhamos dinheiro porém só temos um caminhão, mas esse povo que hoje coloca a culpa no covid, paralisação de 2018, não fala que gastaram mais que ganharam, pega 200 caminhão com 1 ano de carência não guarda o dinheiro depois vence a carência as dividas aparece, hoje tem caminhão sobrando é a lei da oferta e a procura muito caminhão frete baixa aí a conta não fecha,( a ganância precede a quede) isso é bíblico.
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  • Regis Santana

    Quinta-Feira, 25 de Julho de 2024, 21h49
  • Vi muitos transportadores irem pra rua com suas frotas de caminhões pra dar o golpe no Brasil. Se o governo anterior foi tão bom assim então porque as empresas do setor estão tão endividadas?
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