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Novo não é liberal, mas sim oportunista, dispara Amoêdo

 

O GLOBO

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Um dos fundadores do Novo e ex-candidato à presidência em 2018 pela legenda, João Amoêdo voltou a criticar o partido nesta quarta-feira. O empresário teve sua filiação suspensa pela legenda poucos dias após ter declarado apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição passada. Em publicação no X, ele repercutiu o apoio do partido a siglas tanto de esquerda quanto de direita no pleito municipal deste ano. "Esse é o novo Novo. Nem liberal e nem bolsonarista. Apenas oportunista", escreveu.

"Em 2022, pediram minha expulsão do Novo quando declarei voto no 2º turno contra Bolsonaro. Agora, o partido faz coligação com o PT e outras legendas de esquerda. Esse é o novo Novo. Nem liberal e nem bolsonorarista. Apenas oportunista", disse Amoêdo nesta quarta-feira.

Ao GLOBO, o Novo afirmou que "os prints que circulam sobre uma suposta coligação do Novo com o PT em Lavras da Mangabeira, no Ceará, não são oficiais". A legenda disse que "repudia a utilização indevida do nome da instituição em material gráfico e destaca que seu departamento jurídico já foi acionado para restabelecer a verdade" (leia a nota completa no fim da matéria).

Ex-presidente do Novo, Amoêdo anunciou sua desfiliação do partido antes do encerramento do processo disciplinar. Na época, em publicação dividida em oito tuítes, o empresário criticou a postura da legenda que, segundo ele, “foi sendo desfigurado e se distanciou da sua concepção original de ser uma instituição inovadora que, com visão de longo prazo, sem culto a salvadores da pátria, representava a esperança de algo diferente na política”.

“O NOVO atual descumpre o próprio estatuto, aparelha a sua Comissão de Ética para calar filiados, faz coligações apenas por interesses eleitorais, idolatra mandatários, não reconhece os erros, ataca os Poderes constituídos da República e estimula ações contra a democracia. O partido, mesmo com o péssimo desempenho eleitoral, com a perda de milhares de filiados, a saída de inúmeros dirigentes, não esboça qualquer sinal de retomar o caminho original”, afirmou.

Também houve críticas diretas à direção do partido — hoje presidido por Eduardo Ribeiro. Para Amoêdo, os dirigentes da instituição preferem “ignorar as evidências, buscam silenciar as vozes divergentes, transferem responsabilidades e seguem prometendo que ‘agora será diferente’”.

“Esse Novo, definitivamente, não me representa. Neste cenário, seria incoerente permanecer em um partido com o qual tenho diferenças de visão, de propósito e de conduta. A minha saída do Novo em nada muda a vontade de ajudar o Brasil. Espero levar os aprendizados desse projeto e, junto com aqueles que conheci e que compartilham dos mesmos valores, trabalhar pelo que sempre foi meu objetivo: contribuir para melhorar a vida dos brasileiros”, conclui.

Após a saída, o político vem sendo um crítico recorrente do ex-partido. Recentemente, criticou a filiação de Deltan Dallagnol e o uso de verbas públicas do fundo partidário pela legenda.





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