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INTERDITADA

Imobiliária vende mesma casa para várias pessoas e gera caos

Empresa é investigada por estelionato e propaganda enganosa

METRÓPOLES

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Uma imobiliária localizada em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, foi interditada pela Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-GO), suspeita de ter vendido o mesmo imóvel para mais de um cliente. A empresa é investigada por estelionato e propaganda enganosa. 

O local foi interditado nessa sexta-feira (2/6). De acordo com a Polícia Civil, são ao menos 15 denúncias semelhantes de clientes que se interessaram pelo mesmo imóvel.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), após ver o anúncio sobre a venda da casa, o cliente entrava em contato com a empresa e, acreditando na promessa de aquisição rápida, entre 45 e 90 dias, as vítimas já faziam pagamentos de “entrada”. 

Segundo informações do Procon, a imobiliária cobrava uma taxa que variava entre R$ 3 mil e R$ 12 mil dos clientes que se interessavam pela compra de um imóvel. Depois, em vez de fazer um contrato de compra e venda, a empresa fornecia um documento de prestação de serviço para que a vítima assinasse. De acordo com o órgão, a casa mostrada pelos suspeitos era um imóvel oriundo de leilão, devido à inadimplência do dono anterior. 

Em seguida, após perceberem que a compra não seria concretizada, as vítimas entravam em contato com a empresa para romper contrato, mas não conseguiam. Segundo a PC, ao entraram em contato com a empresa novamente, os clientes viam que a suposta taxa de entrada na verdade era um valor para “consultoria financeira” e portanto, não recebiam nenhuma devolução. 

Após denúncias, a equipe do Procon foi até o endereço da imobiliária, que funcionava normalmente. Durante a abordagem, as equipes de fiscalização constataram que o imóvel mostrado aos clientes era, muitas das vezes, o mesmo, e por esse motivo também foi interditado. 

Ainda de acordo com a corporação, a imobiliária tinha diferença de informações, o que levantou suspeitas dos consumidores que fizeram as denúncias.

Consumidores

À TV Anhanguera, o fiscal do Procon Henrique Figueiredo disse que a interdição imediata da empresa se deu devido a uma “série de condutas envolvendo práticas abusivas na questão de superendividamento e publicidade enganosa”. A instituição fiscalizadora recebeu, ao menos, 15 denúncias contra a mesma imobiliária. 

O gerente de fiscalização do Procon, Antonísio Teixeira, disse que a empresa pode voltar a funcionar, mas só em caso de regularização da situação. “Se realmente o Procon-GO entender que essa empresa está legal para continuar trabalhando, sim [voltam a funcionar], caso contrário, continuará interditada”.  





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