Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 20h25
GOLPE PLANEJADO
Empresa deu desconto de 15% para formandos anteciparem parcelas em MT
Estratégia fez Imagem levantar R$ 7 milhões
G1-MT
A empresa de eventos que cancelou festas de formaturas de universitários de diversos cursos superiores de Mato Grosso, teria arrecadado cerca de R$ 7 milhões, conforme informações passadas por funcionários do estabelecimento, em depoimento à Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor de Cuiabá. A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Rogério da Silva Ferreira.
Em uma nota, a empresa informou que está passando por dificuldades financeiras e, por isso, entrou com um pedido de recuperação judicial, que foi negado pela Justiça de Mato Grosso. A Polícia Civil informou que já recebeu mais de 100 denúncias contra a empresa.
Até o momento, não há um valor exato do prejuízo total, já que mais de 50 turmas foram lesadas. Ainda de acordo com o delegado, em janeiro, próximo a data em que a empresa entrou com o pedido, foi oferecido um desconto de 15% para os alunos que quisessem antecipar parcelas.
Ele ainda disse que os proprietários da empresa deixaram o estado, alegando que estão sofrendo ameaças de morte. A estudante de medicina pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) de Cáceres, Alana Gosch, disse que somente a turma dela sofreu um prejuízo de R$ 307 mil, fora os gastos pessoais de cada aluno.
Já a estudante de odontologia Eduarda Santana, de 21 anos, que estuda em uma universidade particular de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, disse que ela e a irmã investiram cerca de R$ 46 mil.
"Estamos todos arrasados com a notícia [do cancelamento da festa], porque fomos pegos de surpresa, não só na parte financeira, mas também no emocional. Fomos atrás de vestido, marcamos maquiagem, fizemos lembrancinhas. Foram 4 anos de espera pra acontecer isso 15 dias antes da festa", disse.
Além dos alunos, alguns funcionários do estabelecimento informaram que não receberam os salários referente aos meses de dezembro e janeiro.
O fotógrafo Guilherme Firmino relatou em entrevista ao g1 que foi informado pelo advogado da empresa de que as contas do estabelecimento haviam sido bloqueadas e por isso os salários não poderiam ser pagos, mas que, em breve, alguém entraria em contato para ressarcir os valores.
No entanto, de acordo com ele, não recebeu nenhum contato por parte da empresa. Ele alega que o estabelecimento deve a ele cerca de R$ 10 mil.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor de Cuiabá.
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