Domingo, 02 de Fevereiro de 2025, 15h10
EX-LOBISTA DO VLT
Justiça quebra sigilo de “garanhão do pó” de MT em ação por dívida
Empresa acionou a Justiça para executar título extrajudicial
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A juíza da 11ª Vara Cível de Cuiabá, Olinda de Quadros Altomare, determinou buscas em sistemas judiciais para a localização de Rowles Magalhães, um lobista que é processado por uma agência de viagens. A decisão é da última quarta-feira (29). Segundo informações do processo, a SJ Agências de Viagens e Turismo entrou na justiça para executar um “título extrajudicial” - que pode ser um cheque ou uma promissória, por exemplo -, contra o lobista.
Rowles Magalhães, porém, não vem sendo encontrado pelo oficial de justiça, o que fez com que a juíza determinasse a busca de sua atual localização por meio de sistemas do Poder Judiciário utilizados para levantamento de bens, móveis e imóveis, de pessoas investigadas ou condenadas.
“Considerando a ausência de localização da parte requerida Rowles Magalhães Pereira da Silva, determino que sejam realizadas buscas nos sistemas Infojud, Sisbajud e Renajud, com o objetivo de localizar o respectivo endereço”, determinou a magistrada.
O processo não revela o valor ou as circunstâncias em que a dívida foi constituída. Investigações da Polícia Federal apontam que Rowles Magalhães foi um lobista do veículo leve sobre trilhos (VLT) na gestão do ex-governador Silval Barbosa. Ele deixou sua “marca” não só como um dos articuladores de uma quadrilha que enviava remessas de cocaína para a Europa, mas também “no coração” de 4 mulheres que também foram investigadas na operação “Descobrimento”.
Segundo a Polícia Federal, a primeira delas é a ex-esposa do lobista, a pedagoga Milena Maria Felisoni Coelho, que ficava com a “guarda” dos dólares obtidos pelo ex-companheiro no crime, segundo a PF. Outra companheira de Rowles, a corretora de imóveis Joelma de Moraes Gomes Girotto, teria sido utilizada como “laranja” para a lavagem de dinheiro.
Enquanto duas de suas parceiras faziam o “serviço sujo” – de guardar os dólares obtidos com o crime, e também de lavagem de capitais -, Rowles escolheu uma outra mulher para “torrar” o dinheiro do tráfico. Uma comissária de bordo, identificada como Karolina Santos Trainotti, era privilegiada com o status de “namorada” do traficante de drogas, ganhando jóias, viagens internacionais, além de ter recebido R$ 63,5 mil em transferências bancárias da organização criminosa.
Por último, mas não menos importante, está a doleira Nelma Kodama. Ao contrário das outras supostas integrantes da organização criminosa, "coadjuvantes" nos crimes, ela é apontada pela PF como integrante do 1º escalão da quadrilha, assim como Rowles Magalhães.
Nelma Kodama foi a primeira delatora da operação “Lava Jato”, e chegou a viver um romance público com o lobista, que a identificava na agenda de seu celular com a alcunha de “Paixão Ilimited”. O termo é uma alusão a palavra da língua inglesa “unlimited”, ou seja, “Paixão Ilimitada”.
Luciano | 02/02/2025 18:06:11
Esse cidadão é um dos mais pilantras e Picareta a que apareceram em Mato Grosso
Bia | 02/02/2025 16:04:04
A valera do Tc conhece bem esse cara kkkkkk
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