Sábado, 08 de Fevereiro de 2025, 21h00
BANDIDO BOM?
Esquema de venda de emendas por deputados do PL tinha ameaças
G1
Investigação da Polícia Federal aponta que o esquema de venda de emendas parlamentares de três deputados federais do PL contava com divisão de tarefas e utilização de armas em ameaças a gestores municipais.
As informações estão em um relatório da PF sobre a investigação ao qual o blog teve acesso.
Segundo o documento, a organização criminosa – que contava com a participação dos deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE), de lobistas e até de um agiota – exigia a devolução de 25% dos valores de emendas destinadas a ações na área de saúde na cidade de São José de Ribamar (MA).
De acordo com a PF, os deputados pegavam dinheiro emprestado com um agiota – identificado como Josival Cavalcanti da Silva, o "Pacovan" – e direcionavam emendas parlamentares para a cidade maranhense.
Quando as verbas federais chegavam ao caixa da prefeitura, a organização criminosa ameaçava o prefeito para que repassasse um "pedágio", ou seja, parte do dinheiro das emendas que deveria ser totalmente destinado à saúde de São José de Ribamar.
O recurso desviado deveria ser utilizado para pagar, ao agiota, os empréstimos tomados pelos parlamentares.
“O agiota Pacovan empresta dinheiro para os parlamentares investigados, os quais se comprometem a devolvê-lo por meio do desvio de parte dos valores oriundos das emendas parlamentares que tinham como destino municípios do interior do Maranhão”, diz o relatório da PF.
Segundo os investigadores, o deputado Josimar Maranhãozinho "capitaneava" o esquema, e o grupo fazia ameaças com armas para tentar obter o dinheiro de forma ilegal.
"O deputado Josimar Maranhãozinho é quem está à frente da estrutura criminosa, capitaneando não somente a destinação dos recursos públicos federais oriundos de emendas (próprias e de outros parlamentares comparsas) para os municípios, mas também orientando a cobrança (utilizando, inclusive, de estrutura operacional armada), ao exigir dos gestores municipais a devolução de parte dessas verbas", destacam os policiais federais.
O esquema foi denunciado em 2020 por Eudes Sampaio, então prefeito de São José de Ribamar MA), que diz ter se recusado a fazer os pagamentos indevidos. Ele afirma ter sido extorquido pelo grupo, que também teria feito ameaças contra familiares do gestor municipal.
Diante das ameaças, Eudes Sampaio apresentou uma notícia-crime à Justiça Federal do Maranhão. Como o caso envolve deputados federais, foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a PF, o prefeito "denunciou um esquema de agiotagem envolvendo recursos federais". Após a denúncia, a Justiça Federal mandou prender o agiota e outros integrantes da quadrilha que não são deputados.
São alvos da investigação três emendas que, somadas, totalizaram R$ 6,7 milhões. Desse montante, segundo a PF, R$ 1,6 milhão foram exigidos do gestor de São José de Ribamar como contrapartida pelo grupo criminoso.
Antonov | 09/02/2025 10:10:42
Deus Pátria e famÃlia, a deles .
Graco Tibério | 08/02/2025 21:09:54
E a USAID que financiou o gopi via STE através de xandão que esta com C* na mão. Não vai ter uma reportagem?
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