Quinta-Feira, 08 de Maio de 2014, 22h48
CANDIDATURA AO GOVERNO
Pressionado, Maggi irá pedir afastamento do PR
Diário de Cuiabá
Políticos com quem o senador Blairo Maggi (PR) dialoga revelaram ontem que ele avalia sua desfiliação ou o afastamento temporário do PR. A informação havia sido divulgada pela coluna Cuiabá Urgente, do Diário, na edição de quinta-feira.
Um dos principais aliados de Maggi, seu suplente no Senado Cidinho dos Santos (PR) confirmou a possibilidade. O deputado estadual Zeca Viana, presidente do PDT em Mato Grosso, segue na mesma linha.
O senador republicano vem reafirmando há meses que não disputará a eleição de outubro. Em entrevista ao Diário no ano passado, Maggi chegou a afirmar que pretende deixar a vida pública ao término de seu mandato.
Na última semana, ele viajou com a família para o exterior. As “férias” seriam para que ele se mantivesse o mais afastado possível do processo de escolha do candidato à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB) pela base aliada.
Cidinho ressalta que a intenção de Maggi não é trocar de legenda, mas, sim, sair de vez do cenário político eleitoral. Para tanto, o senador ficaria afastado do partido por um período.
A medida já seria suficiente para que Maggi não atendesse à exigência da Justiça Eleitoral a pretensos candidatos: estar filiado ao partido por, no mínimo, um ano. “O Blairo está cansado da pressão. Ele já disse que não é candidato e não vai mudar de ideia. Mesmo assim, a pressão continua e vem de todos os lados, inclusive da própria sociedade. Para parar com isso, ele cogita se desfiliar temporariamente”, afirma o suplente.
O republicano é o único, até o momento, capaz de desbancar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo, conforme as últimas pesquisas de intenção de voto. Para Zeca Viana, Maggi passou a cogitar deixar o PR por, supostamente, estar sendo pressionado por lideranças de seu próprio grupo político. “Existe uma pressão exagerada de pessoas que se dizem do grupo dele. Com tudo isso, ele está se sentindo acuado. Esta pressão vai fazer com que ele chegue ao extremo de se desfiliar do PR. Ele é um grande líder e não merece passar por isso”, diz Viana.
Outro fator que estaria colaborando para o afastamento de Maggi das articulações eleitorais deste ano é a indecisão do PR sobre de que lado ficará no pleito. O PR ainda não definiu se permanece na base governista ou se migra para oposição e apoia a candidatura de Taques.
Atualmente, a base governista possui três pré-candidatos ao governo: o vice-governador Chico Daltro (PSD), o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB).
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