Domingo, 04 de Maio de 2014, 12h15
Odebrecht e Petrobras fizeram contrato após doação eleitoral
Terra
Uma reportagem da revista Época desta semana revelou que um contrato entre a Petrobras e a construtora Odebrecht firmado no ano eleitoral de 2010 teria sido aprovado após um acerto de doações equivalente a R$ 17,7 milhões para a campanha de Dilma Rousseff. Segundo a revista, o contrato era de US$ 826 milhões (R$ 1,8 bilhão) e previa serviços de segurança, meio ambiente e saúde nas unidades da Petrobras tanto no Brasil quanto no exterior.
Segundo o lobista João Augusto Henriques, as negociações tiveram início em 2009. A doação teria sido acertada com o tesoureiro informal do PT, João Vaccari. Ainda segundo a revista, pelo acordo o PMDB ajudaria a \"enterrar\" a CPI da Petrobras que ocorria no Senado, sob a relatoria de Romero Jucá (PMDB-RR). Em troca a estatal assinaria embaixo do projeto Odebrecht, que acabou sendo fechado.
Em 2012, antes da posse de Graça Foster, auditores encontraram irregularidades e entenderam que o contrato deveria ser rescindido. Após assumir a estatal, Graça Foster e sua equipe pretendiam anular o contrato, segundo a revista Época. Ao saber disso, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, procurou Graça Foster para impedir a anulação e, ainda segundo a revista, chegou a mencionar as contribuições políticas envolvidas no contrato. Outra editoria foi apresentada, não recomendando a anulação do contrato. Porém, em janeiro do ano passado, a estatal anunciou a redução do contrato para U$S 480 milhões.
Em nota oficial enviada à revista, a Odebrechtnegou \"veementemente a existência de qualquer irregularidade nos contratos firmados com a Petrobras, conquistados legitimamente por meio de concorrências pública\". A empresa disse ainda que \"redução no valor do mencionado contrato para a execução de serviços em instalações da Petrobras fora do Brasil foi única e exclusivamente consequência da diminuição do escopo deste contrato. Em decorrência do plano de desinvestimentos da Petrobras no exterior, a prestação dos serviços elencados no contrato, originalmente prevista para ocorrer em nove países, foi reduzida para quatro\".
A construtora concluiu dizendo que \"desconhece questionamentos feitos em auditoria interna da Petrobras e as conclusões dessa mesma auditoria\".
Produtores de MT denunciam bancos ao TCU
Segunda-Feira, 10.02.2025 08h53
MPE fecha acordo com empresário de combustíveis, em MT
Domingo, 09.02.2025 22h50
Site de apostas bloqueia conta e "embolsa" R$ 100 mil de cliente em Cuiabá
Domingo, 09.02.2025 22h05
Crédito faz loja de Cuiabá fechar parceria internacional
Domingo, 09.02.2025 17h06
Mais de 180 mil famílias acumulam dívidas em Mato Grosso
Sábado, 08.02.2025 09h32