Política

Segunda-Feira, 13 de Outubro de 2014, 21h31

Ministro avalia que massacre de Taques ajudou Aécio em MT

GAZETA DIGITAL

Durante o lançamento oficial da campanha Pró-Dilma em Mato Grosso, nesta segunda-feira (13), o ministro da agricultura Neri Geller (PMDB) afirmou que um dos fatores para a derrota da candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT) no Estado, foi o apoio do governador eleito Pedro Taques (PDT) ao candidato Aécio Neves (PSDB). Geller ressalta também que além da influência do pedetista em Mato Grosso, as pesquisas apresentadas para o grupo, fizeram com que eles acreditassem na vitória petista.

“Sem dúvida isso acabou influenciando sim, o Pedro fez 58% dos votos em primeiro turno e isso acabou contaminando o processo e nosso entendimento, deve ter ajudado sim, até porque nós estávamos bem tranqüilos também, achávamos que com os números que estavam aí, iríamos ganhar a eleição, agora vamos fazer um enfrentamento para reverter esse jogo”, afirmou.

Questionado sobre a mudança de apoio, do vice-governador eleito, Carlos Fávaro (PP), Geller disse apenas que respeita a posição dele. “Eu não tenho o que explicar, isso é a democracia”.

O senador eleito, Wellington Fagundes (PR), na última semana, lembrou que nem mesmo o ex-presidente Lula, no auge da aceitação popular, conseguiu vencer o PSDB no Estado. “A campanha vai se concentrar nessas cidades, onde está o maior volume de votos, então cabe a nós tentar. Nós temos um eleitor conservador, o Lula não ganhou em Mato Grosso nem no auge dele”, completou.

Este ano, o candidato pelo PSDB Aécio Neves venceu Dilma em Mato Grosso com 44,47 % dos votos, o que representa 693.251 mil votos. Dilma obteve 39,53% e conquistou 616.265 mil votos. A diferença foi de 76.985.

Wellington finalizou dizendo que a campanha Pró-Dilma será realizada com visitas em todas as regiões do Estado, encontros com prefeitos, deputados eleitos e não-eleitos e lideranças.

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